Série Perspectivas: mulheres que olham para a China

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De 6 a 12 de março, o Radar China realizou a Série Perspectivas, com cinco mulheres que dedicam parte de sua trajetória profissional às relações sino-brasileiras. Foram entrevistadas a co-fundadora da Oi China Mandarim, Yili Wang, a cônsul-geral da China no Recife, Yan Yuqing, a diretora do Conselho Empresarial Brasil-China, Cláudia Trevisan, a co-presidente do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU, Izabella Teixeira, e a chefe do Núcleo China do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Larissa Wachholz.

No programa de abertura, Yili Wang falou sobre a interpretação simultânea, a importância do ensino do mandarim, o perfil dos alunos e discutiu também sobre os episódios de sinofobia que testemunha, em especial depois da pandemia da Covid-19.

Já a cônsul-geral da China no Recife, Yan Yuqing, destacou a fase de investimentos chineses no Nordeste brasileiro, região sob sua jurisdição e que soma oito estados (Bahia está sob jurisdição do consulado no Rio de Janeiro) e falou sobre potencialidades da economia digital.

Cláudia Trevisan falou sobre o softpower chinês e a relação deste com a América Latina e em especial o Brasil, que atualmente tem apenas um correspondente na China, mas que já teve muito mais cobertura. A falta de uma visão brasileira foi tema abordado ao se retratar a China de hoje. Trevisan é jornalista e foi correspondente em Beijing pela Folha de São Paulo (2004) e pelo Estado de São Paulo (2008-2013).

Izabella Teixeira destacou a importância da China e seu comprometimento em relação ao clima – e no combate às mudanças climáticas – como fundamental para barrar tal processo no mundo. Ela comentou sobre a relação bilateral com o Brasil em temas ambientais e também sobre coordenações multilaterais, enfatizando que a China tem cumprindo muitas de suas metas.

Larissa Wachholz destacou que no campo do agronegócio há de se pensar em tecnologias desde o campo até o consumidor, ressaltando, entre outros temas, o poder do comércio eletrônico na China. Para ela, é possível diversificar a pauta de exportação brasileira e investir em produtos de valor agregado para o consumidor chinês. Ela também destacou diferenças de percepção entre consumidores chineses e europeus em temas como o ambiente, por exemplo, e sua proteção. Confira:


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